Tem gente que herda sobrenome e acha que isso resolve. Outros herdam apelido e aprendem a trabalhar. No caso de Guilherme “Chiquinho”, a segunda opção parece bem mais próxima da realidade.
Cotado para assumir a assessoria da Presidência da Câmara Municipal de Marialva, Guilherme aparece como um nome que circula com força nos bastidores políticos. Ainda não é oficial, mas como todo mundo sabe: quando o assunto já virou cochicho recorrente em gabinete, a caneta costuma estar só aquecendo.
E o apelido não é pouca coisa. Guilherme é filho de Sidney “Chiquinho”, ex-vereador de Mandaguari, que foi o mais votado em sua eleição — daqueles que não ganham só a cadeira, ganham respeito. Nome que, diga-se de passagem, volta e meia aparece nas conversas sobre a próxima corrida eleitoral em Mandaguari. Coincidência? A política raramente trabalha com isso.
Mas não se engane: Guilherme não vive apenas da memória do pai. Pelo contrário. Quem acompanha de perto sabe que ele construiu conhecimento parlamentar sólido, com trânsito fácil e diálogo direto com figuras de peso da política regional, como o deputado Adriano José e o deputado federal Sargento Fahur. Não é amizade de foto, é proximidade de bastidor — aquela que acontece longe das câmeras.
Essa bagagem ajuda a explicar por que seu nome ganha força para uma função estratégica. Assessoria de presidência não é cargo pra aprendiz, artistas locais e nem pra influencer político. É lugar de quem entende regimento, pressão, negociação e o famoso “isso não pode sair daqui”.
A possível ida para Marialva amplia o campo de atuação, fortalece o currículo e, claro, mantém Mandaguari no retrovisor. Porque política é assim: ninguém some do mapa por acaso — só muda de rota.
Fica o registro, o incentivo e o parabéns.
Porque quando o sobrenome pesa, o preparo sustenta e o bastidor reconhece, o próximo capítulo quase sempre vem.
E vem com urna, microfone… ou despacho assinado.
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